segunda-feira, 28 de maio de 2012

Bom dia, universo (tudo bem)


Hoje não vou levar trabalho para casa nem vou trabalhar em casa, porque casa é casa.
Não abro o computador, nem olho, nem penso. Porque hoje, sim, hoje, vou ”@‰¶.
Se me telefonarem, não estou. Se chamarem, não ouvi.
Vou ficar na cama até o sol já ir alto. Deambular sem ir a lado nenhum e falar com pessoas ao calhas, porque achamos sempre que somos simpáticos por algum motivo mas não tem de ser assim.
Hoje vou fazer tudo mal. Vou começar pelo fim. E depois lembrar-me do meio, mas só quando forem horas de acabar. Vou trocar os nomes da gente e dizer o que penso e ser quem me apetece, para depois me enganar. Hoje não te vou tentar agradar. Vou vestir-me de nua. Vou aparecer demasiado. Não vai ser suposto, mas vai acontecer.
Hoje não me vou preocupar em provar
                            sei lá o quê
Hoje vais gritar que não me conheces, ou que não me moldaste assim. Mundo. Mas, é difícil estar do lado de quem corre e salta e não dorme, e não anda a passo mas a galope.
Nas crinas da terra faz sempre mais frio, mas hoje foi o dia em que não vesti gabardine. 

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