domingo, 12 de maio de 2013

Papeis de género na publicidade

Aqui está um vídeo que ilustra bem até que ponto hoje, por muito que haja quem não o aceite, a questão da igualdade de género ainda não é pacífica. Se bem que, legalmente, a coisa esteja em muitos casos, resolvida, a verdade é que as construções sociais pré-estabelecidas provocam maneiras cada vez mais subtis e perversas de controlar esse factor. Claro e elucidativo, chocante às vezes, com dados precisos sobre o efeito dos media na maneira como cada um se identifica. Mais uma chamada de atenção para a necessidade de questionar tudo. Muito do que nos parece natural e inerente  à simples existência humana não passa de construções politico-sociais montadas e portanto, susceptíveis de serem abaladas.

É claro que a moda não é sempre assim e não vale a pena demonizar apenas este sector, culpando-o de todas as injustiças. No entanto, tendo ele um grande impacto na formação das nossas opiniões, parece-me que pode jogar um papel predominante e bastante positivo no assunto. Existem, já exemplos claros disso. É, de facto, por este tipo de razões que apoio aquilo que se começa a notar como um processo de androgenização da moda, em que o modelo já não corresponde a uma divisão cirúrgica homem/mulher (com os respectivos papéis ancestrais instituídos), mas sim a uma única categoria abrangente e fluida, em que cada um pode escolher aquilo que mais o identifica e com o qual se sente confortável, independentemente de um género que supostamente o determine.



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